sexta-feira, novembro 30, 2007
Uma cidade cheia de igrejas
Aqui fica o registo fotográfico...
St. Joseph's Oratory
O Homem sonha, a obra nasce...
O Homem foi o Irmão André de Montréal, a obra uma basílica renascentista, imponente e ao mesmo tempo de uma simplicidade (cristã) tremenda construída no topo do Mont Royal!
Confesso que fiquei impressionado com o que vi e que não consigo encontrar palavras para descrever tal obra. Talvez as poucas imagens que consegui tirar ilustrem o momento!
É também um dos melhores lugares para se ver toda a cidade e o rio St. Lawrence! Vale a pena subir os 300 degraus, entrar na basílica e deixar o tempo passar em silêncio.
"Pousser" ou "Push"?
Toda a sinalética urbana é em francês... ponto final! Em inglês somente se o comprimento total não for superior à palavra ou frase em francês! Não faço comentários...
Conhecem a marca PKF? E se for 'Poulet Frit Kentucky'? Pois estes senhores aqui não gostam do acrónimo KFC (Kentucky Fried Chicken)...
A 'perseguição' é tal que o armazem Olgivy's passou a ser Olgivy. E se assim não for têm a polícia a bater à porta!
A melhor de todas é o sinal de trânsito ARRÊT... nem mesmo em França deixa de ser STOP. O mais interessante é que o termo 'arrêt' apenas se aplica a paragem de autocarro ou comboio!
Enfim, como diria Charles de Gaulle "Vive le Québec libre!"
quinta-feira, novembro 29, 2007
Vieux-Québec
Comecei pela Lower Town, a zona mais antiga da cidade, na Place Royale. Foi aqui, neste lugar, que os primeiros colonizadores se instalaram em 1611, quando Champlain fundou a cidade do Québec. Nesta praça encontramos a Église Notre Dame des Vitoires, a mais antiga igreja em pedra da província, exactamente no mesmo lugar onde Champlain construiu, em 1608, a sua 'habitação'. A maior parte dos edifícios nesta zona remontam ao século XVII e XVIII.
A Rue du Petit Champlain, conhecida por ser a mais estreita em toda a América do Norte (?), está repleta de pequenas lojas que fazem as maravilhas dos aficionados das compras. Cada loja prima pela decoração da sua montra, proporcionando um fantástico colorido.
Subi à Upper Town pelas escadas ao lado do funicular até ao Terrasse Dufferin, onde Samuel Champlain se encontra imortalizado numa estátua em bronze. Assim que chegamos ao Terrasse deparamo-nos com o Château Frontenac, construído em 1892 para albergar os passageiros do Canadian Pacific Railway.
Está demasiado frio e a fome aperta... uma paragem logística no Aux Anciens Canadiens, na Rue St. Louis, um restaurante tipicamente québécois, para descansar e retemperar forças (e calor!) com uma Québec meat pie... Recomenda-se!
Subo a rua até passar a Porte St. Louis que dá acesso ao Parc de l'Esplanade onde se encontra o edíficio da Assemblée Nationale du Québec. Do outro lado da rua avista-se o Parc des Champs de Bataille... a 'experiência mais gelada' desta visita! Decido voltar para trás, os pés enterram-se na neve e o vento é gelado!
Frio!! Muito frio... esqueçam tudo o que já experimentaram anteriormente no que diz respeito a baixas temperaturas, aqui faz mesmo muito frio! Marcava -8ºC, mas se contarmos com o vento que teimava em soprar era como se estivessem uns 'simpáticos' -15ºC. Portanto, uma temperatura 'agradável' para se passear pela cidade.
Volto para trás e no caminho deparo com uma 'curiosidade' que não encontro referênciada nos guias turísticos... uma bala de canhão incrustada na base de uma árvore perto do Hôtel Le Clois St. Louis! Será que há assim tantas que nem uma placa pequenina a chamar a atenção aos turistas desprevenidos?
Procuro o Hôtel de Ville (mas alguém é capaz de me explicar porque razão chamam ao edifício da Câmara de Hotel?). Mais uma vez tudo em obras... recuso-me a fotografar andaimes! Começa a ficar tarde e o sol já não aquece... decido terminar a minha visita à cidade do Québec e voltar para Montréal. Ainda me restam três horas de viagem.
quarta-feira, novembro 28, 2007
Do Plateau ao Biodôme
Os planos de hoje incluiam uma volta pelo Plateau logo pela manhã... bastava seguir as indicações do guia da Lonely Planet. Durante a tarde fui explorar o Biodôme e subi ao topo da Tour de Montréal (a mais inclinada do mundo!). Hoje limitei o texto ao mínimo! Cansaço?
Talvez... malditos fusos horários!
Algures pelo Plateau...
E de repente estamos numa floresta tropical... com macacos-leão, rãs coloridas! O calor no primeiro 'ambiente' do Biodôme é insuportável e as lentes ficam completamente embaciadas com a humidade do ar!
Passamos para a floresta Laurenciana (o nome tem origem no rio St. Lawrence), onde se podem observar castores, lontras, linces e muitas espécies de aves...
Por fim chegamos às zonas frias do Ártico e do Antártico... onde encontramos pinguins, papagaios-do-mar e outras aves!
E por fim a subida à Tour de Montréal ou Olympic Tower... 190 metros de altura e com uma inclinação de 45º! Uma vista fantástica que permitiu ainda um pôr-do-sol a anunciar melhoras para amanhã.
Mas é tempo de voltar novamente para o Plateau e para o calor da casa, a temperatura é cada vez mais baixa no exterior... -5ºC!
segunda-feira, novembro 26, 2007
Entre a Old Montréal e o Old Port
Comecei pela Basílica de Notre-Dame, que fica na Notre-Dame Street West (claro!). Uma construção imponente, que não tem nada a ver com a catedral de Paris. Construída segundo os planos do arquitecto nova-iorquino James O'Donnell, tal foi a dedicação deste protestante irlandês que se converteu ao catolicismo para ser sepultado no interior da igreja!
Com um interior ornamentado com pilares de madeira e esculpida unicamente à mão, ostenta um fabuloso órgão Casavant com 5772 tubos! Na parte de trás do altar-mor fica a Chapelle du Sacré Coeur, também conhecida pela Capela do Casamento. Com um estilo completamente diferente da Basílica devido a um incêndio em 1978, foi reconstruída com um altar imponente todo em bronze.
Frente à Basílica fica a Place d'Armes, com o monumento Maisonnneuve dedicado ao fundador da cidade, Paul de Chomedey, Senhor de Maisonneuve (ia mandando um tremendo tralho no gelo da praça!). Entretanto, ainda tive tempo para descer a Rue Saint-Sulpice até à Rue de la Commune onde se avista o rio St. Lawrence!
É tempo de 'correr' até à estação de metro de Square-Victoria para me encontrar com o João para um almoço rápido... o rapaz trabalha, não anda a fazer turismo! LOL
Sushi... claro! Nada mais rápido do que comida japonesa! Até teve direito a fotografia e tudo!
A parte da tarde serviu para conhecer mais a fundo a zona antiga e o porto. Comecei pela Place D'Youville e desci até ao rio. Depois de um passeio pela Promenade du Vieux-Port (um frio de rachar!) que me levou a passar pelos três pontões (Alexandra Pier, King-Edward Pier e Jacques Cartier Pier), cheguei ao Bousecours Market, o antigo mercado da cidade, onde se pode ver lojas de artesanato local e um atelier de vidro soprado! Fantástico!
O regresso a casa fez-se pela Place Jacques Cartier, com passagem pelo Hôtel de Ville, o edifício da Câmara, onde Charles de Gaulle gritou "Vive le Québec libre!" incitando os Québécois à separação da província do Québec!
Ainda tempo para atravessar a Chinatown, passando pelos portões cerimoniais oferecidos pela cidade de Xangai e seguir pela Rue Sherbrooke até apanhar a Rua St. Denis até ao Plateau... e estou em 'casa'.
Escusado será dizer que por volta das 20h já parecia que era 1h da manhã e estava 'pedrado' de sono! Malditos fusos horários.
domingo, novembro 25, 2007
Mont-Royal
Ainda a tentar acertar com a diferença horária... acordei perto das 7 da manhã (para mim é quase hora de almoço).
Depois de um breve pequeno almoço em casa foi tempo de fazer umas compras para o Carlos levar para casa e passamos por um café para aquecer.
Regresso a casa para um almoço caseiro e últimas arrumações antes da partida do Carlos.
A tarde serviu para um primeiro reconhecimento da cidade, principalmente a 'down town'. Aproveitei para ver os transportes para a cidade do Quebec... a melhor opção é o autocarro que leva praticamente o mesmo tempo de viagem (três horas) mas fica muito mais barato.
Regresso a casa com passagem pela padaria para beber um chocolate quente...
Ainda não há fotos para ilustrar, mas amanhã será o primeiro dia dedicado à cidade!
Já cá estou... com -5ºC!
Neste momento já estou no apartamento do João, ainda com o Carlos (o primo do João), que parte amanhã de volta a Portugal. Em breve vamos jantar... Jantar?? Livra! Então não jantei no avião? Se calhar era apenas um snack! É o que dá andar com 5 horas de diferença!
Bom por agora é tudo... ainda não há fotografias, mas prometo que amanhã já começam a aparecer.